Ele chegou por volta da meia-noite à sede do DHPP.
Maria Alice Seabra, de 19 anos, segue desaparecida.
O padrasto é suspeito de ter sequestrado a enteada, no Recife. Ele informou à polícia que abandonou Alice em Goiana, na Zona da Mata Norte dePernambuco. Segundo a polícia, a informação foi passada por ele, via WhatsApp, para a delegada que investiga o caso, Gleide Ângelo, na noite de segunda-feira (22). Desde então, a polícia procura pela jovem na Zona Rural da cidade.
Gleide Ângelo explicou que mandou uma mensagem pelo aplicativo para o suspeito quando começou a investigar o crime. O homem, que é padrasto de Alice Seabra e saiu de casa com a jovem na sexta-feira (19) para levá-la a uma entrevista de emprego em Gravatá, respondeu à noite. Segundo Gleide, ele disse que deixou a jovem em uma estrada de terra de Goiana no mesmo dia em que saiu do Recife.
"Ele me respondeu dizendo que não adiantava, que eu ia achar a menina nesse local e me disse onde era, em Goiana, dentro dos canaviais", conta a delegada. Ainda na noite de segunda, o suspeito postou uma mensagem no Facebook dizendo que não queria ter feito aquilo com a filha, mas o ódio teria falado mais alto. Na postagem, ele ainda pede perdão à jovem e à esposa.
Por isso, Gleide Ângelo partiu para Goiana em busca da jovem. Ela saiu do Recife por volta das 22h30 de segunda-feira acompanhada do coordenador da Força-Tarefa do DHPP, Neemias Falcão. Os dois voltaram na madrugada e afirmaram não terem encontrado nada na Mata Norte. O suspeito disse ainda à polícia que não sabe se a jovem está morta. "Ele disse 'não sei se ela está morta. Ela pode ter sido encontrada e socorrida porque eu a deixei lá na sexta-feira, mas vá lá'", contou a delegada.
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