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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Aprovação ao governo Dilma cai para 12%, segundo CNI/Ibope


Pesquisa encomendada ao Ibope pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada hoje (1º) indica que o percentual de pessoas que avaliam o governo da presidenta Dilma Rousseff como ótimo ou bom caiu 28 pontos pencentuais, passando de 40% em dezembro de 2014 para 12% em março deste ano. 
 
De acordo com os dados, o percentual daqueles que avaliam o governo como ruim ou péssimo subiu de 27% para 64%, uma diferença de 37 pontos percentuais.
 
A pesquisa foi feita entre os dias 21 e 25 de março, com 2.002 entrevistados maiores de 16 anos em 142 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O grau de confiança é 95%.
 
Em comparação a outros governos, o de Dilma registra, no início deste mandato, a menor porcentagem (12%) de pessoas que avaliam a administração como ótima ou boa desde 1995. Em 2011, ela registrou 56%. A aprovação da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva alcançou 49% em 2007 e 51% em 2003. O governo Fernando Henrique Cardoso obteve 22% em 1999 e 41% em 1995.
 
Também foi o menor percentual (19%) de aprovação da maneira de governar. Em 2011, Dilma registrou 73%. Lula teve 65% em 2007 e 75% em 2003. Fernando Henrique atingiu 35% em 1999 e 63% em 1995.
 
Em março, o percentual de pessoas que avaliaram o governo como regular chegou a 23%. Em dezembro, foi a 32%. Tanto em dezembro quanto em março, 1% não sabiam ou não responderam à pesquisa.

A pesquisa mostra que 78% desaprovam a maneira de governar de Dilma, enquanto 19% aprovam. A avaliação negativa subiu 37 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, enquanto a positiva caiu 33. Os dados indicam que 4% não sabem ou não responderam. O percentual dos que desaprovam o governo é o maior desde o início de 2011. Em março daquele ano,  73% aprovavam o governo da presidenta.
 
Para 76% dos entrevistados, o segundo governo Dilma é pior que o primeiro. Para 18%, está igual e para 4%, melhor. Entre os entrevistados, 1% não sabe ou não respondeu.
 
A confiança também caiu em relação à pesquisa anterior. De dezembro para março, o percentual dos que confiam no governo passou de 51% para 24%. No mesmo período, os que não confiam subiu de 44% para 74%. Segundo o Ibope, 3% não souberam ou não responderam.
 
O levantamento revela ainda que 14% acreditam que o restante do governo será ótimo ou bom; 25%, que será regular; 55%, que será ruim ou péssimo; e 5% não responderam ou não sabem.
 
Entre as notícias mais lembradas pela população estão a Operação Lava Jato (28%); as manifestações favoráveis ao impeachment da presidente (18%); protestos pelo Brasil (11%); e corrupção (9%).

SEM RECURSOS: Governo suspende verbas para gasolina das viaturas da Polícia Civil



viaturasEm meio ao corte de gasto e à austeridade nas contas públicas, o governador Paulo Câmara (PSB) deverá lidar com mais uma dor de cabeça. Desta vez, na segurança pública. O racionamento de recursos atingiu até as viaturas da Polícia Civil. Os delegados receberam, nesta quarta-feira (1º), um e-mail da gestora do setor de transportes da entidade informando que a concessão de combustíveis estava suspensa até segunda ordem.
A orientação, citada na mensagem, é que os policiais que abasteceram a viatura e não conseguiram efetivar o pagamento reúnam o cupom fiscal para serem ressarcidos posteriormente. A determinação agora é não rodar com os carros “enquanto esta instituição empreende esforços para que se resolva a situação o mais rápido possível”, explicou a gestora de frota e combustível, Vera Lúcia Rêgo Melo, no e-mail.
Em conversa com o Blog, o presidente da Associação dos Deputados  de Pernambuco (Adeppe), Francisco Rodrigues, confirmou o recebimento do e-mail. Segundo ele, a Nutricash – empresa que distribui os cartões de combustível – informou ao setor de transportes o anúncio do corte para  frota da Polícia Civil.
“Estamos todos estarrecidos. O comentário é que o governo nos colocou de greve. Nosso trabalho é eminentemente de rua. Temos que ir aos locais de crimes e isso depende fortemente dos veículos”, explicou o presidente da Adeppe. De acordo com Marques, cada viatura tem direito a uma cota mensal de R$ 400 para abastecer.
Em tom de crítica ao Pacto pela Vida, o representante dos delegados comentou que os números do programa estão ruins por falta de uma reformulação do projeto e de autonomia da Polícia Civil para gerenciar o orçamento da entidade. Atualmente, é tudo concentrado na SDS.
“Se os números de homicídios estão altos, então tome hora extra, tome viaturas nas ruas e tome gente para prender”, disse.
“O Pacto hoje é um programa de monitoramento dos números, que se conforma em manter um número X de mortes para atingir a média, quando o objetivo deveria ser zerar a quantidade de homicídios. Atingir a meta já é motivo de comemoração, assim os outros crimes ficam em segundo plano. Nos últimos 8 anos só se investiu em plano para combater homicídio e não se reformulou a polícia, dando condições básicas para o trabalho”, acrescentou o presidente da Adeppe.
A denúncia de corte de verba para as viaturas veio à tona no mesmo dia em que o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PTB), divulgou levantamento apontando o crescimento no número de homicídios no Estado. Segundo o parlamentar, foram registrados mil homicídios em Pernambuco nos três primeiros meses do ano.
Procurada, a SDS afirmou que a responsabilidade sobre a situação era da Polícia Civil. A assessoria da PC não retornou as ligações até o fechamento desta matéria, às 20h20.