CREDIBILIDADE SE CONQUISTA COM COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Planalto dá como certo que protesto do dia 15 de março será gigante; por enquanto, a ordem dada ao PT é evitar o confronto com manifestantes. Um pouco de juízo não faz mal a ninguém!




O petismo acompanha com lupa a convocação nas redes sociais para os protestos em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, marcados para o dia 15 de março em várias cidades do país. O Planalto já dá como certo que haverá, sim, grandes manifestações, especialmente em São Paulo e Rio. Os mais pessimistas preveem que os atos possam levar até um milhão de pessoas às ruas Brasil afora. Dilma está perplexa, mas ainda não perdeu de todo o juízo, apesar da entrevista concedida na sexta-feira. Em princípio, o governo dirá que a democracia comporta manifestações de descontentamento e coisa e tal.
Caberá ao PT acusar de “golpistas” os promotores do evento. Intramuros, os petistas admitem que estão perdendo a guerra nas redes sociais e constatam que seus tradicionais propagandistas na subimprensa, reunidos sob a alcunha de “blogs sujos” — todos financiados, direta ou indiretamente, por dinheiro público —, perderam influência. Algumas páginas são hoje bastante comentadas, sim, mas porque viraram motivo de chacota. São tomadas por aquilo que são: uma caricatura de jornalismo.
Na raiz de tudo, está, é evidente, a corrupção da Petrobras. Eis um caso que pegou. E que continuará na lista de insultos ao povo brasileiro até que os responsáveis sejam punidos. O que preocupa os magos do governo é que a fase do desgaste propriamente político ainda vai começar. Mesmo que surjam nomes da oposição no rolo, como adiantou a um advogado de empreiteira o ministro José Eduardo Cardozo, o PT e o governo continuarão a ocupar o centro do palco.
O partido chegou a pensar, sim, em fazer a contramanifestação, no melhor estilo das milícias chavistas, tentando disputar espaço com os que vão às ruas cobrar o impeachment de Dilma, mas desistiu. Prevaleceu, o que não costuma ser regra por lá, o bom senso: o comando do partido percebeu que poucos estariam dispostos a fazer uma marcha que poderia se confundir com a apologia da impunidade e do crime.
Gente do próprio entorno de Dilma desestimulou a contramarcha. Alertou-se para o risco de confronto, o que, fatalmente, elevaria a temperatura da crise, que, até agora ao menos, não chegou às ruas de forma mais evidente. O partido não descarta manifestações de apoio à governanta, mas não no mesmo dia em que milhares podem ir à praça expressar seu descontentamento com o partido.
E por que os planaltinos fazem uma previsão tão pessimista para o governo? Uma fonte do Palácio diz que eles aprenderam algumas lições com as manifestações de 2013. Embora o motivo original fosse a precariedade do transporte público, outras demandas se juntaram, outros descontentamentos foram se somando. E, convenham, a realidade, então, era bem outra, bem mais favorável a Dilma.
O país crescia mais, a inflação era menor, não se conheciam os descalabros da Petrobras, e, atenção!, 84% (segundo o Datafolha) diziam que a gestão Dilma era ótima ou boa. Hoje, depois de tudo, apenas 23% afirmam a mesma coisa — espantosos 61 pontos a menos. O país começa a viver, provavelmente, o seu segundo ano de recessão, a inflação estourou o teto da meta, a tarifa de energia elétrica teve um reajuste brutal, os brasileiros não aguentam mais ouvir falar em escândalos, e é evidente que Dilma deu um beiço nos brasileiros na disputa do ano passado. Prometeu alhos e vai entregar bugalhos.
O que deixa os politicólogos de Dilma aflitos é não enxergar o fio da meada. A presidente deve voltar a viajar, tentando cair no colo das massas — de massas devidamente selecionadas e controladas, claro!, especialmente no Nordeste. Sairá por aí distribuindo algumas casinhas do “Minha Casa Minha Vida”, tentando retomar a agenda positiva. Mas, admite-se por lá, a coisa está difícil.
Resume um interlocutor: “Em 2012, a ideia da faxina foi positiva para o governo; a própria Dilma a explorou. A coisa era diferente. As denúncias vinham sobretudo da imprensa e, na maioria das vezes, não havia muito mais do que se denunciava, e a presidente podia fazer intervenções pontuais e sair ganhando politicamente. Agora, não. Esse negócio da Petrobras virou um saco sem fundo… A única coisa que a gente sabe é que hoje é pior do que ontem e melhor do que amanhã”. E ele admite: “A gente não consegue respirar”.
Bem, convém que não falte ao menos juízo onde faltam talento e competência. Tenham as pessoas a opinião que for sobre o impeachment — já que, suspeito, não ocorre a ninguém contestar o direito à livre manifestação, desde que dentro da lei e da ordem —, a tarefa número um de governantes é atuar para amenizar riscos, não para extremá-los. E, havendo alguém interessado em, digamos, desmobilizar os espíritos, é prudente que aconselhe a presidente a não conceder novas entrevistas como a de sexta-feira. Afinal, não fica bem a própria Dilma ser a principal incitadora de uma manifestação que pede o seu impeachment.
fonte REVISTA VEJA  Texto publicado originalmente às 3h15

Florestana é presa em Salgueiro com moto roubada, armas e 7kg de maconha


Na tarde desta segunda-feira, dia (23), por volta das 12:00, o Serviço de Investigação da 193ª Delegacia de Policia Civil da cidade de Salgueiro, após vasto serviço de monitoramento, realizou acompanhamento dos passos de JUCILDA NAZILDA DE SOUZA, 29 anos, natural de Floresta-PE, a qual foi interceptada em uma das vias públicas de Salgueiro, pilotando uma motocicleta com placa de Juazeiro do Norte-CE, produto de roubo. Aprofundando mais ainda as buscas, os policiais foram direcionados à Rua Noêmia Freire, casa nº 40, bairro Nossa Senhora das Graças em Salgueiro, residência da suspeita, onde após buscas a equipe da 193ªDEPOL, localizou e apreendeu no interior da moradia, aproximadamente 07Kg da erva "Cannabis sativa, planta herbácea da família das Canabiáceas(Cannabaceae), amplamente cultivada em muitas partes do mundo, conhecida popularmente por "MACONHA". Durante as buscas, foram encontrados também na residência da acusada, dois Aparelhos Celulares, duas Facas, dois Revólveres calibre 38, sem munições, numeração raspada e uma balança de precisão, utilizada para divisão da droga que estava acondicionada em 15 tabletes prensados. JUCILDA NAZILDA foi conduzida para 193ªDPC local, aonde foi autuada em flagrante pelos crimes de tráfico de entorpecentes, posse ilegal de arma de fogo e receptação, sendo a mesma, recolhida para o Presídio Feminino da Cidade de Verdejante-PE.(Blog do Giro Sertão)

fonte: O Povo com a Notícia

POLÊMICA: Bancada evangélica em PE quer barrar secretaria para atender LGBT’s


COLLINS
Deputados estaduais ligados ao segmento evangélico se articulam para barrar a criação de uma secretaria-executiva para tratar de questões relativas às minorias, entre elas o segmento LGBT. No último domingo (22), durante a posse do novo bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Antônio Tourinho, o governador Paulo Câmara (PSB) anunciou que pretende criar a nova pasta no âmbito da Secretaria de Desenvolvimento Social. Nesta segunda-feira (23), no primeiro dia de atividades dos parlamentares após o Carnaval, o debate sobre a proposta do chefe do Executivo foi bastante caloroso.
Quem subiu à tribuna para tratar do assunto foi o Pastor Cleiton Collins (PP), representante da chamada “bancada evangélica” da Casa de Joaquim Nabuco, composta por sete parlamentares. Apesar de a nova pasta cuidar de demandas ligadas a vários outros segmentos, como negros e indígenas, o deputado se ateve apenas a tecer críticas à “proteção” que estaria sendo dada aos homossexuais. “Tentar levar para as escolas que é normal… Não é normal. Tentar combater as igrejas que pregam a bíblia sagrada como a sua constituição religiosa… Vamos discutir políticas públicas normais voltadas para todos e não para a classe LGBT”, destacou.
Apartes de vários deputados ligados à causa evangélica se seguiram ao pronunciamento do Pastor Cleiton Collins. O primeiro deles foi o presbítero Adalto Santos (PSB). O socialista disse que o posicionamento da bancada é de proteger a “família tradicional” e que isso não irá mudar. Na sequência, o deputado André Ferreira (PMDB) afirmou que o estado tem muitos outros problemas para se preocupar e que a criação de uma secretaria para defender o tema dos homossexuais e de outras minorias fica pequeno frente a esses problemas. “A família tradicional é a base da sociedade sadia”, arrematou Ferreira ao terminar o seu aparte.
Outro a se posicionar contra a proposta foi o Soldado Joel da Harpa (Pros). “O negro nasce negro e continuará negro. O índio nasce índio e também continuará assim o resto da vida. Mas conheço vários homossexuais que deixaram de ser homossexuais e passaram a viver com outros pares, com mulheres. Estamos em um momento de grande crise existencial e moral. A grande maioria das pessoas se sente constrangida por minorias que querem atingir a moral. Daqui a pouco um camarada vai querer fazer sexo com animal e o estado vai criar políticas públicas para a pessoa que quer fazer sexo com animal”, criticou.
A primeira a se levantar contra a ofensiva da bancada evangélica foi a deputada Priscila Krause (DEM). Para a democrata, debates como esse são prejudicados pela emoção e, apesar de fazer oposição ao governo, disse ser a favor da criação de instrumentos para fomentar políticas públicas para os segmentos mais vulneráveis da sociedade. “O ideal seria que não precisássemos de políticas específicas para nenhuma minoria, mas infelizmente não é assim. A agressão contra a população LGBT cresceu 460%. Temos que ter cuidado com esses extremismos. Esse questão precisa ser pautada pela tolerância e pelo respeito ao próximo, como tudo na nossa vida. Quando a gente fala em políticas públicas… E aí vocês (bancada evangélica) disseram que elas precisam ser para todos. Precisam, mas com foco nos mais vulneráveis. “, disparou a deputada.
O deputado Edilson Silva (PSol), recém-nomeado presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, deu um depoimento pessoal para ilustrar o que pensa sobre o assunto. “Sou um ativista da causa LGBT. Tenho uma filha de 23 anos que tem uma relação homoafetiva e ela vai adotar uma criança e me dará um neto. Nossa família quer que ter os direitos como qualquer outra família. O que nós estamos tratando aqui não é da vida sexual das pessoas e sim da vida civil, de igualdade de direitos.  Nós não vivemos apenas entre pessoas que aceitam o que está escrito nas sagradas escrituras. O que é para todo mundo é o artigo 5º da Constituição. O artigo serve para os islâmicos que vivem aqui, para os ateus, para os evangélicos, para todo mundo. É o guarda-chuva que serve para todos. O guarda-chuva aqui é outro, não é a Bíblia. Temos que ter um parâmetro e o parâmetro não pode ser escritos religiosos. O parâmetro é a lei”, ponderou.
Ao fim da sessão, o líder da oposição, deputado Sílvio Costa Filho (PTB), pediu que os governistas e o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Edilson Silva, se articulassem para que o governo não enviasse um decreto com a criação da secretaria-executiva, e sim um projeto de lei que pudesse ser analisado pelos parlamentares. O líder do governo, Waldemar Borges (PSB), afirmou que o governo socialista sempre olhou pelas minorias. “Uma casa como essa tem sim que fazer um debate sobre esse tema, de maneira equilibrada, de maneira a se respeitar a opinião e o ponto de vista de todos”, finalizou.(Do Diario de Pernambuco)